Quero agradecer os vários emails que tenho recebido e o carinho de todos que me visitam. Criei esse blog com o único objetivo de trocar ideias no trabalho com crianças na igreja. Também posto as lições de cada trimestre, que retiro do site http://www.advir.com/criancas/ onde baixo todos os auxiliares. Por isso não vejo a necessidade de colocar aqui, todas as partes de cada lição. Até quando puder continuarei postando apenas as histórias das lições, que estão nos auxiliares. Além de atividades e outras coisas mais. Espero estar ajudando e gostaria também de receber ideias novas. E assim continuar com esse site, que considero um trabalho na obra de Deus. Um grande abraço. Malu

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Superando Dificuldades

Lição 2 Juvenis 13 de abril de 2013

Verso Para Memorizar “Assim diz o Senhor dos Exércitos: [...] mostrem misericórdia e compaixão uns para com os outros.” Zacarias 7:9.

Resumo da Lição

A despeito de toda dor e sofrimento enquanto estava na cruz, Jesus expressou interesse no bem-estar dos que O circundavam: Seus amigos, os soldados, o ladrão na cruz e Sua mãe. Entre Seus amigos, uns poucos demonstraram preocupação por Ele, permanecendo perto quando Ele necessitava deles. Alguns até cuidaram de Seu corpo após a morte. Esta lição fala sobre comunidade. Podemos demonstrar interesse por outros em nossa comunidade religiosa mesmo quando nós mesmos enfrentamos situações difíceis. Ao nos concentrarmos nas necessidades dos outros, recebemos bênçãos.

Estudo da Lição

Introduzindo a História Bíblica

Pedir que os alunos partilhem experiências em que ajudaram alguém cujos problemas eles podiam entender por haverem passado por experiências semelhantes. Preparar uma experiência própria também, caso haja necessidade. Hoje vamos aprender como Jesus cuidou do bem-estar dos outros, mesmo quando Ele estava agonizando na cruz. Vivenciando a História Distribuir papel e caneta para cada aluno. Pedir que se imaginem na cena da crucifixão, observando e ouvindo enquanto é lido Lucas 23:26-56, em voz alta (ver observação abaixo). Pedir que descrevam a cena que estão visualizando durante a leitura (ou façam um desenho descritivo da cena) registrando tudo o que conseguirem visualizar e ouvir. Eles podem escolher descrever do seu próprio ponto de vista, ou do ponto de vista de um dos soldados, de um discípulo, de Maria, de um dos ladrões ou de qualquer outra pessoa em quem possam pensar. (Se desejarem, pode ser tocado um fundo musical apropriado enquanto é feita a leitura e os alunos escrevem ou desenham.) Observação: A informação abaixo poderá também ser partilhada com os alunos e debatidas as perguntas no fim do comentário. A crucifixão era um método comum de punição ou castigo entre as nações pagãs nos tempos primitivos. Era considerado o tipo de morte mais horrível que existia. Esta punição tinha início, sujeitando o condenado a açoites com um chicote que consistia de tiras de couro com pequenas peças de metal ou osso amarradas a elas. Então, o condenado carregava sua própria cruz até o local da execução, que era fora da cidade. Antes de ser pregado à cruz, era dado um copo de vinagre misturado com fel e mirra com o objetivo de reduzir a dor da vítima. Jesus recusou tomar esse analgésico a fim de que sua capacidade sensorial pudesse estar em perfeito estado. (M. G. Easton, Illustrated Bible Dictionary [Grand Rapids: Baker Book House, 1978], p. 174, 175.) Provavelmente o pulso direito primeiramente e depois o esquerdo eram pregados à travessa da cruz com pregos ou cravos pontiagudos enquanto o criminoso sentenciado se achava deitado sobre a cruz ainda no solo. Então, com cordas a travessa era presa à viga mestra. Um cravo prendia os pés da vítima à cruz. A morte por crucifixão era geralmente demorada. A pessoa crucificada raramente morria em menos de 36 horas. Em alguns casos o processo se prolongava por nove dias. Por este motivo, o centurião e quatro soldados montaram guarda para impedir um resgate. A dor obviamente era intensa, pois o corpo ficava tenso, enquanto as mãos e os pés, formados por uma massa de nervos e tendões, perdiam sangue pouco a pouco. Depois de algum tempo, as artérias da cabeça e do estômago ficavam sobrecarregadas de sangue, provocando uma dor de cabeça latejante e finalmente tétano e febre traumatizantes se alojavam no corpo. (The New Bible Dictionary [Grand Rapids: Wm. B. Eerdmans Publishing Co., 1962], p. 281, 282.) Perguntas: Como vocês teriam se sentido se estivessem ali vendo Jesus sendo tratado dessa maneira? Que pensamentos teriam passado por sua mente se vocês fossem aquele que estava pendurado na cruz? Vocês podem imaginar-se preocupados com os sentimentos dos seus amigos em um momento como esse? Analisando Se o tempo permitir, pedir que um ou dois alunos partilhem com o restante da classe a descrição que fizeram. Que aspecto da cena parece ter-se destacado mais nessas descrições? Por quê? Jesus Se concentrou na Sua própria situação? Como Ele agiu com relação aos que O circundavam? Foi preciso que Lhe dissessem que devia Se preocupar com as necessidades dos outros? Como vocês demonstram preocupar-se com o bem-estar dos outros? Como demonstram preocupar-se com o bem-estar de outros quando vocês mesmos estão enfrentando dificuldades? Lembrem-se COMO JESUS, PODEMOS CUIDAR DE NOSSOS SEMELHANTES MESMO QUANDO ENFRENTAMOS DIFICULDADES.

Partilhando a Lição

Apoiando-se Mutuamente Pedir que os alunos formem um círculo de mãos dadas (um círculo grande ou vários círculos pequenos, dependendo do tamanho da classe). A um sinal do professor, todos deverão lentamente reclinar-se para trás, confiando que as mãos uns dos outros lhes segurarão firmemente. Repetir o movimento algumas vezes e depois perguntar: Como este círculo pode simbolizar nossa dependência uns dos outros? Embora nós mesmos estejamos precisando de apoio, podemos mesmo assim servir de apoio a outros. Pedir que os alunos formem duplas. Os seguidores de Jesus exerciam sua fé prestando apoio uns aos outros e lutando juntos contra as dificuldades que encontravam. Conceder dois ou três minutos para que os alunos compartilhem com os colegas de dupla os problemas e/ou questionamentos que estejam enfrentando atualmente. Depois, distribuir postais ou papel de carta para cada aluno. Pedir que escrevam algumas palavras de encorajamento e ânimo ao companheiro de dupla e entreguem.

Encerramento

Encerrar, pedindo que os alunos formem o círculo grande novamente, mas desta vez abraçando- se em grupo para simbolizar seu interesse mútuo no bem-estar uns dos outros. Orar juntos a Oração do Senhor (Pai Nosso), e terminar dizendo juntos em voz alta a mensagem da semana: COMO JESUS, PODEMOS CUIDAR DE NOSSOS SEMELHANTES MESMO QUANDO ENFRENTAMOS DIFICULDADES.

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