A Missão

Juvenis Lição 4 27 de abril de 2013

Verso Para Memorizar

“Portanto, vão e façam discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a obedecer a tudo o que Eu lhes ordenei. E Eu estarei sempre com vocês, até o fim dos tempos.” Mateus 28:19, 20.

Resumo da Lição

Pouco antes de voltar para o Céu, Jesus deu orientações para todos os Seus seguidores. Eles deveriam contar às pessoas no mundo inteiro, sobre Jesus e as boas-novas da salvação. Deveriam também ensiná-las a seguir a Jesus. Esta lição fala sobre comunidade. Nós também somos comissionados a partilhar com os que nos rodeiam as boas-novas da salvação em Jesus. Ele promete estar conosco sempre ao fazermos o que Ele nos pede.

B. Missionários Bíblicos

Distribuir papel e lápis e pedir que cada aluno faça uma lista de pelo menos três personagens bíblicos que atuaram como missionários, tanto em sua própria comunidade como em terras estrangeiras.

Analisando

Pedir que partilhem com o restante da classe o que descobriram enquanto alguém escreve a lista no quadro. Na lista do quadro incluir os nomes dos personagens, bem como a atividade que realizaram (ex.: Paulo, pregação; Dorcas, caridade; Abraão, hospitalidade, etc.). O que vocês acham que significa ser um missionário? Onde gostariam de servir como missionários? Que lugares vocês acham que mais necessitam de missionários? Esses personagens bíblicos são bons exemplos de como partilhar o evangelho com outros. Vamos ler juntos nosso Verso Para Memorizar, Mateus 28:19, 20. Hoje queremos ser capazes de dizer a Deus que NÓS ACEITAMOS A RESPONSABILIDADE DE PARTILHAR AS BOAS-NOVAS COM OUTRAS PESSOAS.

Estudo da Lição

Introduzindo a História Bíblica

Convocar quatro voluntários para uma encenação rápida. Dar-lhes a seguinte situação: José Roberto tem esperado ansiosamente por uma carta que vem pelo correio para informar-lhe se o coral da sua classe foi escolhido a fim de cantar para a família do Presidente da República. Ele está não só ansioso como empolgado com a ideia. Todos os dias verifica a correspondência para ver se chegou a tal carta com a notícia da apresentação do coral. Finalmente, a carta chega. Ele abre e lê. Descobre que não só o coral, mas a classe inteira foi convidada! Ao continuar a leitura, descobre que já foi doado todo o dinheiro para pagar as despesas. Depois de encenarem a situação, perguntar: Como José Roberto se sentiu ao receber a carta? Vocês conseguem imaginar qual foi a primeira coisa que ele desejou fazer? Em que sentido as boas-novas de José Roberto se assemelham ou são diferentes das que nós temos sobre Jesus? Nossa lição de hoje é sobre a Grande Missão que Jesus nos deixou: partilhar as boas-novas acerca dEle com outras pessoas.

Alternativa: Convidar alguém que tenha trabalhado no campo missionário, ou mesmo em uma curta viagem com objetivos missionários, para vir à classe e em poucas palavras falar sobre os aspectos mais empolgantes de tal experiência. Nossa lição de hoje é sobre a Grande Missão que Jesus nos deixou: partilhar as boas-novas acerca dEle com outras pessoas.

Vivenciando a História

Pedir que os alunos se revezem na leitura, em voz alta, de Mateus 28:16-20. Depois, escolher três alunos para ler as diferentes partes da história “Vaqueiro do Sudão”. Esta história ajudará os alunos a compreender o significado de ser um missionário. Analisando Essa história nos mostra que as pessoas ainda aceitam o desafio de partilhar as boas-novas. Como José Roberto,

NÓS ACEITAMOS A RESPONSABILIDADE DE PARTILHAR AS BOAS-NOVAS COM OUTRAS PESSOAS.

Alternativa: Ler Mateus 28:16-20. Este texto nos fala sobre Jesus ao deixar-nos a Grande Missão. Qual, vocês acham, é o significado da Grande Missão? (“Missão” ou “comissão” significa ordem, incumbência, encargo para atuar de maneira específica ou realizar algo específico.) Como vocês ilustrariam isso? Eu gostaria que vocês se unissem para criar um mural representando esse texto e como isso está sendo realizado. Talvez vocês queiram debater o assunto primeiro e projetar o mural.

Explorando o Texto Bíblico

Pedir que os alunos procurem e leiam em voz alta Marcos 16:15. Pode parecer uma tarefa esmagadora pensar que somos responsáveis por pregar as boas-novas a todas as criaturas por nossas próprias forças. Como podemos tornar essa “missão” um pouco mais fácil de ser realizada? Vamos procurar e ler Atos 1:8. Em voz alta, leiam juntos o texto. Primeiramente, onde conseguiremos forças e poder para realizar nossa “missão”? (Receberemos poder do Espírito Santo.) O que exatamente somos incumbidos de fazer? (Ser testemunhas do que Jesus tem feito por nós e deseja fazer por outros também.) E o que esse texto nos diz para ajudar-nos a repartir nossa responsabilidade a fim de torná-la mais fácil de ser realizada ao pensar em “toda criatura”? (Ele diz que devemos ir a Jerusalém, Judeia, Samaria e até os confins da Terra.) O que significa isso? (Jerusalém é uma cidade, Judeia pode ser comparada a um Estado ou Província, Samaria pode representar um país, e “os confins da Terra” não precisa de explicação. Somos incumbidos de começar onde estamos, e então irmos mais longe – aonde Deus nos conduzir.) Onde quer que estejamos NÓS ACEITAMOS A RESPONSABILIDADE DE PARTILHAR AS BOAS-NOVAS COM OUTRAS PESSOAS.

Aplicação da Lição

Situação Ler para os alunos, em voz alta, a seguinte situação: Jaqueline encontrou Jeremias através de um amigo em comum. Eles gostaram um do outro e começaram a conversar bastante, encontrando-se sempre que podiam. Quando Jeremias descobriu que Jaqueline era cristã, fez-lhe uma pergunta bastante direta: – Sempre ouvi as pessoas mencionarem as “boas-novas do evangelho”. Quais são elas? Se essas novas são tão boas assim, eu quero conhecê-las. Por que as pessoas são tão indecisas a esse respeito? Jaqueline não sabia exatamente o que responder. – Acho que é o fato de Jesus ter morrido e ressuscitado outra vez – disse ela um tanto hesitante. – E o que há de tão bom nessa notícia? O que ela tem a ver comigo, por exemplo? – indagou Jeremias. – Bem, isso eu não sei – Jaqueline respondeu, procurando rapidamente mudar de assunto, bastante encabulada. Jeremias reafirmou sua opinião de que o cristianismo nada tinha de bom a lhe oferecer. Analisando O que vocês acham que Jeremias pensou depois da explicação de Jaqueline? Como Jaqueline poderia ter explicado as boas-novas do evangelho? Por que vocês pensam que ela não sabia? O que vocês fariam caso se encontrassem em uma situação assim? Como podem estar mais bem preparados para responder a perguntas como essas? Se NÓS ACEITAMOS A RESPONSABILIDADE DE PARTILHAR AS BOAS-NOVAS COM OUTRAS PESSOAS, então precisamos aceitar também a responsabilidade de conhecer muito bem quais são as boas-novas e como afetam nossa vida.

Partilhando a Lição

O Evangelho em Poucas Palavras Pensem em um comercial (propaganda, outdoor) que vocês realmente gostam de ver. Explicar que para fazer um comercial, precisamos ter o conceito e a informação total acerca de um produto – a essência do produto – e subdividir isso em não mais do que cinco dos mais importantes atributos, características ou aspectos que promoverão a venda daquele produto. Então, tudo isso deve encaixar-se em 30 a 60 segundos ou o equivalente em tempo de comercial. Dividir os alunos em grupos de cinco ou seis. Pedir que criem um comercial para as boas-novas do evangelho, usando as mesmas técnicas. Fazê-los se lembrarem do “aspecto que promove a venda”, aquilo que faz as pessoas desejarem “comprar” a ideia. Quando todos terminarem, pedir que alguns voluntários partilhem seu comercial com os demais colegas da classe. Analisando Qual é o “aspecto que promove a venda” nos comerciais feitos? Quais são os principais atributos? Por que as pessoas ficariam empolgadas com a notícia? Como vocês podem colocar isso em prática ao partilhar com seus amigos sua alegria acerca das boas-novas? Ou com seus colegas de classe? Professores? Familiares? O que poderão fazer durante a semana para partilhar essa alegria? Vamos dizer juntos nossa mensagem:

NÓS ACEITAMOS A RESPONSABILIDADE DE PARTILHAR AS BOAS-NOVAS COM OUTRAS PESSOAS.

Encerramento

Orar: Pai nosso que estás no Céu, nós aceitamos a responsabilidade de partilhar as boasnovas com outras pessoas. Ajuda-nos a ter a coragem de partilhar nossa alegria com aqueles que necessitam de Ti. Nós Te agradecemos por nos confiares esta responsabilidade. Amém.

Vaqueiro do Sudão

José tem cabelo preto, bem curto e bela pele escura e brilhante. Ele pertence à tribo Dinka no Sul do Sudão. Esta tribo muda-se de um lugar para outro em busca de pastagens para seu gado. O gado é o mais valioso bem que possuem. Sete anos de idade Quando José tinha sete anos de idade, ele morava em uma pequena aldeia no Sul do Sudão, não muito distante do rio Nilo Branco. É uma área boa para se criar gado porque tem grandes pastagens, arbustos altos e florestas que oferecem sombra agradável. A casa de José, chamada de tukul, era uma choça feita de postes rebocados em barro, com telhado de capim. O piso era de terra batida. Ele e seus familiares dormiam em esteiras no chão. O pai de José tinha um enorme rebanho de gado. Todas as manhãs, José se encontrava com outros garotos a fim de levar as vacas para pastar onde havia grama verdinha e fresca. Dois anos mais tarde, quando José tinha 9 anos, ele começou a frequentar a escola para aprender a ler e escrever. Ia à escola durante parte do dia e cuidava do gado na outra parte do dia. Catorze anos de idade Quando José tinha 14 anos de idade, a guerra do Sudão atingiu sua região. A escola do povoado foi fechada, e José foi enviado para cuidar das vacas o dia inteiro. Como ele era o mais velho dentre os irmãos e primos, era o responsável por todo o gado e pelos outros vaqueiros. José dirigia o grupo e o rebanho às pastagens escolhendo uma área onde havia abundância de pasto verdinho para o rebanho. Então, ele e os demais garotos se espalhavam em volta do rebanho para que nenhum animal se afastasse para onde havia perigo. Eles ficavam atentos para afugentar animais selvagens como leões, hienas e leopardos. Para proteger-se, bem como proteger os animais, José carregava sempre um porrete e um arpão, chamado kokap. Ele usava o arpão para matar peixes no rio ou lago. E se um animal selvagem o atacasse, podia também usar o arpão para matá-lo. Os meninos não levavam lanche quando iam para as pastagens. Comiam qualquer coisa que pudessem encontrar ou pegar: peixes, cocos, raízes, frutas, etc. José observava o trajeto do sol no céu cor de anil, e quando percebia que ele se aproximava do horizonte, chamava todos os garotos e juntos conduziam o gado de volta à aldeia e o recolhiam nos currais para passar a noite. Geralmente, enquanto esperavam pelo jantar, os garotos jogavam adier, um jogo parecido com futebol. Como não tinham bola de futebol, jogavam com bola de madeira. A bola era dura e podia realmente machucar, se atingisse um dos garotos. José se torna adulto Por causa da guerra, muitas pessoas tiveram que mudar de suas aldeias para outras áreas a fim de encontrar segurança. Muitas delas foram para Khartoum, cidade grande no Norte do país. José se mudou para a Etiópia. Enquanto morava lá, aprendeu sobre Jesus. Descobriu que Jesus o amava tanto que havia morrido por ele. Aprendeu também que Jesus voltará em breve a fim de levar todos os que O amam para morar com Ele no Céu, onde não haverá mais guerras, nem refugiados! Quando a igreja convocou voluntários para levar a mensagem a aldeias e povoados onde o povo nunca ouvira de Jesus, José se ofereceu para ir. Atualmente ele é um obreiro de Jesus em um lugar chamado Nova Cush. Ele costumava cuidar do gado do próprio pai, mas agora cuida das ovelhas e cordeiros de Deus, certificando-se de que estejam seguros, longe de Satanás. ________ (Extraído do Informativo dos Menores, 4o trimestre, 15 de novembro de 1997.)