Quero agradecer os vários emails que tenho recebido e o carinho de todos que me visitam. Criei esse blog com o único objetivo de trocar ideias no trabalho com crianças na igreja. Também posto as lições de cada trimestre, que retiro do site http://www.advir.com/criancas/ onde baixo todos os auxiliares. Por isso não vejo a necessidade de colocar aqui, todas as partes de cada lição. Até quando puder continuarei postando apenas as histórias das lições, que estão nos auxiliares. Além de atividades e outras coisas mais. Espero estar ajudando e gostaria também de receber ideias novas. E assim continuar com esse site, que considero um trabalho na obra de Deus. Um grande abraço. Malu

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

O Primeiro Mártir Cristão

6ª Lição dos Adolescentes 06/02/10

Estevão

Texto Bíblico: Atos 6:8-15; 1:44-59.
Comentário: Atos dos Apóstolos, cupítulos 10 e 11.
Verso Bíblico: Atos 6:8-10.

SINOPSE
Sem dúvida, o martírio de Estêvão é um dos episódios mais tristes relatados na Bíblia. Um homem inocente é levado a julgamento devido a falsas acusações. Recebe a oportunidade de fazer uma breve defesa e é imediatamente executado por apedrejamento.
A história torna-se ainda mais triste ao lermos na Palavra de Deus que Estêvão era um “homem cheio da graça e do poder de Deus, [quel realizava grandes maravilhas e sinais entre o povo” (Atos 6:8). Estêvão era o tipo de pessoa benquista na sociedade, mas teve a infelicidade — ou felicidade para alguns — de viver num período de grande revolta. A repercussão da morte de Jesus estava apenas começando a ser sentida. Os judeus estavam determinados a eliminar todos os membros da “seita” que cria em Cristo e em Sua ressurreição. Estêvão fazia parte desse grupo e fazia questão de não esconder sua crença. Essa é uma lição muito importante para a juventude aprender.
O julgamento e a morte de Estêvão demonstram que pagamos um preço por servirmos a Deus. Num mundo em que os pregadores da prosperidade desviam os membros da realidade de que “todos os que desejam viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos” (2 Timóteo 3:12), o martírio de Estêvão nos lembra da vida que fomos chamados a viver.
Essas questões devem ser destacadas durante o estudo da lição, mas devemos dar uma ênfase especial na função que Jesus desempenhou nas cenas finais da vida de Estêvão. Deus concedeu a Estêvão uma visão em que contemplou Jesus à direita do Pai, cheio de vida e de poder real. A visão confortou o humilde servo de Deus na hora em que mais precisou. A ressurreição não era mais uma verdade abstrata que ouvira, mas tornou-se um fato. Estêvão foi capaz de suportar o momento de maior dor de sua vida porque contemplou o Salvador.

Uma Ponte Para a História
A perseguição religiosa é uma realidade em muitas partes do mundo. Entretanto, fomos chamados por Deus para levar Sua mensagem a um mundo profundamente necessitado de conhecer a verdade. A motivação de levar a verdade de Deus deve ser a mesma que levou Estêvão a entregar a própria vida. Todos aqueles que foram libertados do poder do pecado através da vida, da morte e da ressurreição de Jesus têm a responsabilidade de partilhar as boas-novas com as pessoas ao seu redor.
Ao fazer isso, inevitavelmente seremos confrontados pelo inimigo de Deus e seus agentes em forma humana. Não devemos desanimar, mas estar prontos para dar tudo o que temos para o Deus que tudo nos deu.

Apresentando o Contexto e o Cenário
1. Conflito Inaugural.
A morte de Estêvão foi, na verdade, o conflito inaugural de uma grande batalha que tinha como objetivo destruir a igreja de Cristo. Após o sacrifício e a ressurreição de Jesus, um pequeno grupo de crentes atendeu à ordem da Grande Comissão encontrada em Mateus 28: 18-20. Munidos com o poder do Santo Espírito que lhes fora concedido no dia de Pentecostes (Atos 2), começaram a falar de Jesus aos compatriotas
— os judeus. Os líderes religiosos sentiram-se profundamente insultados com isso e fizeram de tudo para eliminar a “seita”.
Desde aquela época até hoje, Satanás tem tentado de tudo para atrapalhar os seguidores de Cristo a cumprirem sua missão. Continua tentando matá-los, seduzi-los com as mais variadas ilusões, levá-los ao fanatismo ou à apatia. Introduz heresias em seu meio para fazer com que se desviem do caminho certo. No entanto, todos os seus esforços não fizeram outra coisa a não ser fortalecer a igreja de Deus. A perseguição sempre frustrou os planos de Satanás. É de admirar que ainda utilize esse artifício.
2. Autodefesa? Não há dúvida de que a defesa de Estêvão (Atos 7) em relação à sua nova fé foi baseada na convicção de que Jesus Cristo era o tão esperado Messias a respeito de quem os profetas antigos escreveram. Estêvão enfatizou que, apesar de os líderes judeus obedecerem à lei, esta não foi capaz de livrar o povo de Deus, Israel, de cair em profunda idolatria e apostasia (Atos 7:37-43).
Estêvão também afirmou que o verdadeiro tabernáculo de Deus não é feito por mãos humanas. O Deus Altíssimo não habita em templos erigidos por homens, declarou o humilde servo, pois que espécie de casa poderia abrigar Aquele que criou todas as coisas (Atos 7:48-50)? Estêvão deixou as repreensões mais sérias para o final. Dirigiu suas últimas palavras aos líderes religiosos, dizendo: “Povo rebelde, obstinado de coração e de ouvidos! Vocês são iguais aos seus antepassados: sempre resistem ao Espírito Santo!” Atos 7:5 1.
Para alguém que estava face a face com a morte, Estevão não pareceu estar nem um pouco preocupado em se defender, mas em aproveitar a oportunidade para falar a verdade, na esperança de salvar algumas pessoas. Ellen White declarou em Atos dos Apóstolos que o testemunho de Estêvão ajudou a salvar pelo menos uma pessoa naquele dia, um homem chamado Saulo.
3. Perseguição Boa. Será que existe algo assim? Preste atenção no que a mensageira do Senhor escreveu: “A perseguição que sobre- veio à igreja de Jerusalém resultou em grande impulso para a obra do evangelho. O êxito havia acompanhado o ministério da Palavra neste lugar, e havia o perigo de que os discípulos ali se demorassem por muito tempo, despreocupados da comissão que haviam recebido do Salvador de irem por todo o mundo.” — Atos dos Apóstolos, p. 105.

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