Quero agradecer os vários emails que tenho recebido e o carinho de todos que me visitam. Criei esse blog com o único objetivo de trocar ideias no trabalho com crianças na igreja. Também posto as lições de cada trimestre, que retiro do site http://www.advir.com/criancas/ onde baixo todos os auxiliares. Por isso não vejo a necessidade de colocar aqui, todas as partes de cada lição. Até quando puder continuarei postando apenas as histórias das lições, que estão nos auxiliares. Além de atividades e outras coisas mais. Espero estar ajudando e gostaria também de receber ideias novas. E assim continuar com esse site, que considero um trabalho na obra de Deus. Um grande abraço. Malu

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Observar o céu ou Abalar a Terra?

13ª Lição dos Adolescentes 26/12

Texto Bíblico: Mateus 28:16-20; Lucas 24:50-53; Atos 1:9-12.

Comentário: O Desejado de Todas as Nações,  capítulos 86 e 87.

Verso Bíblico: Atos 1:9-12.

 

 

SINOPSE
Ao subir para o Céu, Jesus deixou uma missão muito importante para os Seus seguidores:
“Portanto, vão a todos os povos do mundo e façam com que sejam Meus seguidores, batizando esses seguidores em nome do Pai, do Filho e do Espfrito Santo e ensinando-os a obedecer a tudo o que tenho ordenado a vocês. E lembrem disto:
Eu estou com vocês todos os dias, até o fim dos tempos.” Mateus 28:19 e 20. Dois homens vestidos de branco enfatizaram a ordem de risto com a seguinte pergunta: “Por que vocês estão aí olhando para o céu?” Atos 1:11.
A ordem dada por Cristo de ir a todas as partes do mundo e fazer discípulos batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo ainda é válida para todos os Seus seguidores hoje. A falha em obedecer à missão dada pelo Senhor pode nos levar a responder à seguinte pergunta: “Por que vocês estão aí olhando para o céu?”
Podemos defender uma teologia coerente e oferecer cultos de adoração inspiradores, mas

se não cumprirmos a grande comissão dada por Cristo seremos apenas observadores do céu.
Deus não quer que fiquemos observando o céu. Deseja que abalemos a Terra — que sejamos discípulos totalmente comprometidos. Que saiamos em busca das pessoas perdidas e as ensinemos a obedecer a tudo que Jesus ensinou.
A lição desta semana oferece a oportunidade ideal para desafiarmos os alunos a mergulharem numa causa muito maior do que eles mesmos. Aproveite essa chance para inspirar sua classe a aceitar o convite de Jesus para compartilhar as boas-novas do evangelho com o mundo inteiro.

Objetivos para seus alunos alcançare:
• Ouvir a história da ascensão de Cristo e conhecer a missão que deixou para os Seus seguidores. (Saber)
• Sentir o chamado de Deus para compartilhar as boas-novas do evangelho com os amigos que estão distantes dEle. (Sentir)
• Aceitar o desafio de cumprir a grande comissão. (Responder)

PARA SEREM EXPLORADOS PELOS PROFESSORES:
• Anjos
• Trindade (Nisto Cremos, n° 2 e 5)
• Jesus
• Fazer discípulos
• Evangelho

Atividade

Convide os alunos a imaginarem a ascensão de Cristo. Enquanto permanecem com os olhos fechados, leia Lucas 24:50-53 e Atos 1:9-12. Após a leitura, instrua-os a permanecerem em silêncio durante um minuto para visualizarem a cena que acabaram de ouvir. Em seguida, peça para falarem a primeira palavra que vier à mente ao responderem às seguintes perguntas:
• O que sentiu?
• Que som ouviu?
• Qual coisa específica viu?
• Que cheiro sentiu?


Ilustração
Kevin Milier, presidente executivo do periódico Christianity Today [Cristianismo Hoje], comparou duas missões espaciais. Milier relembrou a catástrofe que ocorreu em janeiro de 1967 durante o lançamento da nave espacial Apoilo 1, que deveria ser a primeira espaçonave a abrigar três tripulantes com destino à órbita terrestre. Os peritos (apesar de até hoje haver dúvidas a respeito do que realmente aconteceu) su põe


que acidentalmente alguma parte dos cinquenta quilômetros de fio existentes na espaçonave desencapou, perdendo, assim, o isolamento. Um simples fio desencapado próximo ao sistema de refrigeração causou uma reação química entre a prata existente no fio e o etileno glicol do sistema de refrigeração, fazendo com que a cabine pegasse fogo. Às 6:31 da tarde, o astronauta Roger Chaffee reportou: “A cabine está em chamas.” Alguns segundos depois, a transmissão encerrou com um grito de dor. Os três astronautas pereceram.
Dois anos mais tarde, quando a Apoilo 11 ficou pronta para levar pela primeira vez seres humanos à Lua, o presidente dos Estados Unidos, Richard Nixon, pediu que William Safire escrevesse um discurso intitulado: In Event of Moon Disaster [No Caso de um Desastre Lunar]. Se qualquer coisa desse errado durante a missão, Nixon leria o discurso em rede nacional de televisão, a comunicação com a espaçonave seria cortada, os astronautas seriam deixados para morrerem sozinhos e um pastor estaria a postos para orar entregando a vida dos tripulantes à “profundeza do profundo”.
Felizmente, nada disso aconteceu. Em 20 de julho de 1969, restando menos de trinta segundos de combustível, o módulo lunar aterrissou no “Mar da Tranquilidade”. O comandante Neil A. Armstrong desceu a escada da espaçonave e pisou na superfície cinzenta da Lua. Foi a primeira vez que um ser humano esteve em outro corpo celestial.
Ao voltar para a Terra, os astronautas foram homenageados em Washington, D.C., com desfiles e jantares especiais. O presidente Richard Nixon presenteou-lhes com a Medalha Presidencial da Liberdade. Que festa! Que alegria! A raça humana tinha acabado de atingir a maior realização tecnológica de todos os tempos.

Uma Ponte Para a História

Após cumprir o maior ato de amor e de redenção de todos os tempos, Jesus subiu com as nuvens do céu e entrou pelos portões celestiais. Que festa! Que felicidade! Ele conseguiu! Jesus havia cumprido a missão mais perigosa e importante da história do Universo. Enfrentou cada tentação sem cair em pecado. Enfrentou o ódio intenso das pessoas munido apenas da verdade e do amor. Podia ter ordenado que as legiões de anjos O resgatassem, mas voluntariamente decidiu obedecer a Deus e cumprir a missão de sacrificar Sua vida a fim de trazer o ser humano de volta para Deus. Derrotou o diabo. Exterminou a morte. Retornou para o Céu vitorioso.
Por que comemoramos a ascensão? Porque todo o Céu comemora o regresso vitorioso do Filho, do Cordeiro que foi morto, do Leão que derrotou a morte, dAquele que diz com regozijo e poder: “Deus Me deu todo o poder no Céu e na Terra.”

Aplicando a História (Para Professores)
Você acha que a opinião dos discípulos a respeito de Jesus e da Sua missão na Terra mudou depois que viram que tinha ressuscitado? Justifique sua resposta.
Note como alguns discípulos “adoraram” Jesus, mas outros “duvidaram”. Em sua opinião, quais discípulos duvidaram? Por quê?

Quais discípulos O adoraram? Por quê? Se você fosse um dos discípulos, em que grupo estaria? Explique.
Peça para cada aluno fazer uma versão moderna da grande comissão encontrada em Mateus 28:19-20.
Compare a reação dos discípulos na ocasião da ascensão com os sentimentos e as emoções dos dois viajantes a caminho de Emaús (Lucas 24:13-27). Qual a diferença entre a ausência causada pela crucifixão e a ausência causada pela ascensão?
De que maneira a ascensão afeta a visão cristã mundial?


Compare a adoração descrita nessa passagem e a adoração descrita em Mateus 28:17.


Ellen White descreveu a cena da ascensão da seguinte maneira: “Enquanto os discípulos continuam a olhar para cima ouvem, qual música maviosa, vozes que se lhes dirigem. Voltam-se e vêem dois anjos em forma humana. [...j Esses anjos eram do grupo que estivera esperando numa nuvem brilhante, para acompanhar Jesus à morada celestial. Os mais exaltados, dentre a multidão angélica, eram os dois que foram ao sepulcro na ressurreição de Cristo e com Ele estiveram durante Sua vida na Terra. Ardente era o desejo com que o Céu aguardava o fim de Sua estada num mundo manchado pela maldição do pecado. Chegara agora a ocasião de o Universo celestial receber o seu Rei. Não ansiaram os dois anjos unir-se à multidão que saudava a Jesus? Em simpatia e amor pelos que Ele deixara, porém, ficaram para os confortar.” — O Desejado de Todas as Nações, p. 831 e 832.
De que maneiras podemos ser acusados de ficarmos parados, olhando para o céu?
De que maneira Deus nos conforta quando ansiamos estar na presença de nosso Senhor que subiu ao Céu?


Mateus 28:16-20
As últimas palavras sempre são muito importantes. Alguém à beira da morte ou de partida não se despede com palavras triviais. Com Jesus não foi diferente. Partiu da Terra despedindo-Se com palavras muito importantes de instrução para Seus seguidores. Deixou claro que Seus seguidores estavam sob Sua autoridade, deviam fazer outros discípulos, batizá-los e ensiná-los a obedecer a Ele. Caso houvesse qualquer dúvida, garantiu que estaria ao seu lado até o fim. Nas missões anteriores, Jesus ordenou que os discípulos pregassem Sua mensagem aos judeus (Mateus 10:5 e 6), mas agora a missão não tinha mais fronteiras. Jesus morreu para redimir povos de todas as nações.
Devemos ir — quer seja do outro lado da rua ou do oceano — e fazer discípulos. Não se trata de uma sugestão, mas, sim, de uma ordem direta de nosso Salvador ressurreto! Ao obedecer, tenha a certeza e a alegria de saber que Jesus sempre estará com você.
Lucas 24:50-53
Exceto a breve descrição da ascensão de Cristo feita por Marcos (Marcos 16:19), apenas Lucas (no Evangelho de Lucas e em Atos 1:8-12) menciona a ascensão de Cristo. Somente ele registrou o período (Atos 1:3) e o local (Lucas 24:50) desse evento.
Essa história conclui de forma muito apropriada o Evangelho de Lucas, pois contém fortes componentes das realidades físicas e espirituais de Jesus. Através de seu relato, Lucas retrata Jesus como o Exemplo supremo de uma vida vivida em perfeita harmonia com o plano de Deus — quando criança viveu em obediência aos pais e impressionou os líderes religiosos com o Seu conhecimento. Mais tarde,

ensinando e curando. Finalmente, doou-Se em sacrifício pelo pecado sem reclamar. Para concluir esse ministério exemplar de acordo com o plano perfeito de Deus, Jesus levantou as mãos e abençoou os discípulos enquanto ascendia ao Céu para junto do Pai.
Essa ênfase foi muito apropriada para a audiência grega a que Lucas se dirigia. Os gregos estimavam em alto valor o fato de o indivíduo ser um exemplo e procurar sempre melhorar. Estavam sempre engajados em discussões sobre a perfeição. Os gregos, no entanto, lutavam para aceitar a importância espiritual do mundo físico. Criam que o espírito era mais importante do que o físico. A fim de ajudá-los a entender o Deus em forma humana que perfeitamente combinou o mundo físico e o espiritual, Lucas enfatizou que Jesus não era um espírito, um fantasma, mas um Ser Humano real e vivo que Se preocupou tanto com as necessidades físicas quanto com as necessidades espirituais das pessoas que veio para servir.


Atos 1:9-12
Após 40 dias com os discípulos (Atos 1:3), Jesus retornou para o Céu. Os dois homens, ou anjos, deixaram claro que Jesus voltaria da mesma maneira que subiu ao Céu — visivelmente e em forma corpórea. Sabemos que Ele voltará, não há razão para sermos pegos desapercebidos (1 Tessalonicenses 5:2).

Atividade

Instrua os alunos a passarem alguns minutos em oração silenciosa. Ao orar, o aluno deverá ter em mente a seguinte pergunta: “Deus, como posso cumprir a grande comissão esta semana?” Após a oração, os alunos deverão permanecer em silêncio por alguns minutos a fim de ouvir a voz do Espfrito Santo falando-lhes ao coração. Em seguida, se houver tempo, discuta a experiência em classe ou simplesmente despeça-os com uma oração em grupo.


Resumo
O “X” da questão é: Jesus nos chamou para abalarmos a Terra, não para observarmos o céu. Podemos mudar o mundo para Cristo? Devemos no mínimo tentar. Encerre com a seguinte história:
Em agosto de 2006, o programa de televisão Fox News colocou no ar uma matéria especial intitulada: “Será que Rick Warren Pode Mudar o Mundo?” Durante o programa, os repórteres entrevistaram Warren a respeito de seu livro Uma Vida com Propósitos, de seu ministério na igreja Saddle Back e de sua liderança no movimento crescente da igreja.
A matéria também ressaltou as tentativas de Warren de ir além das fronteiras do país e usar a rede global de igrejas para revolucionar a maneira de lidarmos com o que ele chamou

de cinco maiores problemas que aterrorizam o mundo moderno: a pobreza, a doença, o analfabetismo, o vazio espiritual e a liderança egocêntrica.
No decorrer da entrevista, uma pergunta parecia pairar no ar: “Será que essa ideia funcionará? Será que um homem — ou uma igreja, ou uma rede de igrejas, ou uma nação realmente pode resolver todos os problemas do mundo?”
Warren sabia que essa pergunta estava estampada na mente de todos que o assistiam e, por isso, não deixou de respondê-la. Ao final da entrevista, identificou as quatro palavras que gostaria que fossem escritas em sua lápide: “Ao menos ele tentou.”

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