Quero agradecer os vários emails que tenho recebido e o carinho de todos que me visitam. Criei esse blog com o único objetivo de trocar ideias no trabalho com crianças na igreja. Também posto as lições de cada trimestre, que retiro do site http://www.advir.com/criancas/ onde baixo todos os auxiliares. Por isso não vejo a necessidade de colocar aqui, todas as partes de cada lição. Até quando puder continuarei postando apenas as histórias das lições, que estão nos auxiliares. Além de atividades e outras coisas mais. Espero estar ajudando e gostaria também de receber ideias novas. E assim continuar com esse site, que considero um trabalho na obra de Deus. Um grande abraço. Malu

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Contemplando a Cruz de Cristo

8ª Lição dos Adolescentes 21/11

 

Texto Bíblico: Mateus 27:31-53; Marcos 15:20-38; Lucas 23:26-46; João 19:16-30.

Verso Bíblico: Lucas 23:44-46.

Comentário: O Desejado de Todas as Nações, capítulos 78 e 79.

PREPARANDO-SE PARA ENSINAR

I. SINOPSE

Ellen White afirmou: “A cruz do Calvá­rio apela para nós com poder, proporcio­nando uma razão por que devemos amar a nosso Salvador e por que devemos torná-Lo o primeiro, o último e o melhor em tudo. Devemos tomar o lugar que nos compete em humilde penitência aos pés da cruz. Aí, ao vermos nosso Salvador em agonia, o Filho de Deus morrendo, o justo pelos injustos, podemos aprender lições de man­sidão e humildade de espírito. Contemplai Aquele que com uma palavra podia chamar legiões de anjos em Seu auxílio, sendo ob­jeto de zombaria e hilaridade, de insulto e ódio. Ele Se entrega como sacrifício pelo pecado. Ao ser insultado, não ameaça; ao ser acusado falsamente, não abre a boca. Ele ora na cruz por Seus assassinos. Está morrendo por eles; está pagando um preço infinito por cada um deles. [...] Considerai a cruz do Calvário; contemplai a vítima real sofrendo por vossa causa.” – Exaltai-O, MM 1992, p. 234.

A lição desta semana oferece a oportuni­dade ideal para contemplarmos “a cruz do Calvário”. Nunca subestime o poder de con­templar a cruz! A Bíblia nos lembra de que pela contemplação somos transformados (2 Coríntios 3:18). Para isso, desafie os alunos a contemplarem diariamente a cruz, orando para que o Espírito Santo os ajude a viver por Cristo, assim como Ele morreu por nós. Da cruz do Calvário, Cristo nos convida a viver­mos uma vida de sacrifício, perdão, perseve­rança, abnegação e graça.

II. OBJETIVOS

Os alunos deverão:

• Conhecer o sacrifício que Jesus fez pela humanidade na cruz do Calvário. (Saber)

• Sentir a necessidade de aceitar o sacrifí­cio de Cristo. (Sentir)

• Aceitar o desafio de viver à sombra da cruz de Cristo. (Responder)

 

III. PARA EXPLORAR

• Calvário

• Cristo (vida, morte e ressurreição), Nisto Cremos, nº 9

• Santuário (o ministério de Cristo no san­tuário celestial), Nisto Cremos, nº 24.

• Sacrifício

 

ENSINANDO

I. INICIANDO

Atividade

Encaminhe os alunos à seção da lição in­titulada O Que Você Acha? Depois que tive­rem concluído a atividade, discuta suas res­postas. Ou, se preferir, use a sugestão abaixo como uma atividade alternativa.

Leve para a classe os itens que são tra­dicionalmente utilizados numa cerimônia de Santa Ceia. Divida os alunos em três grupos e peça-lhes para procurarem na Bíblia passagens que relacionem cada um dos itens à história da cruz. (Se a classe for pequena, realize a atividade juntos.) Por exemplo, o primeiro grupo poderá ficar responsável pela bacia e a toalha. Deverão encontrar textos bíblicos sobre a cruz que falem a respeito da prática do lava-pés e do ato de servir ao próximo. O segundo grupo fará o mesmo em relação ao pão. Da mesma forma, o terceiro grupo em relação ao suco de uva. Após a pesquisa e discussão em pe­quenos grupos, incentive-os a compartilhar suas descobertas com a classe. Finalize, ce­lebrando juntos a Santa Ceia.

Ilustração

Inicie lançando uma pergunta que atormen­ta muitos jovens adventistas do sétimo dia:

Alguma vez você já se perguntou se é bom o suficiente para ser salvo?

Ah, você está se esforçando. Faz trabalho missionário. Frequenta a Escola Sabatina. Não bebe bebidas alcoólicas, não fuma, não fala palavrões nem se mistura com quem faz essas coisas. Mas, nos momentos de reflexão, pode ser que ainda assim se pergunte: “Será que um dia serei bom o suficiente?” Você ten­ta fazer tudo certo, mas não sente a certeza da salvação.

Se você se identifica com essa descrição, não se desespere. Deus não deseja que você fique confuso a respeito do dom da salvação. O apóstolo Paulo explicou: “Portanto, assim como um só pecado condenou todos os seres humanos, assim também um só ato de salvação liberta todos e lhes dá vida.” Romanos 5:18.

Em outras palavras, por causa do sacrifício de Jesus na cruz do Calvário, se você aceitá-Lo como o seu Salvador, será salvo e PONTO FINAL. Jesus já fez tudo para que você fosse salvo. O Seu sacrifício foi completo!

Então, para que servem as boas obras? Analise o seguinte: Na ocasião em que a pon­te Golden Gate foi construída, não havia em sua base uma rede de proteção. Durante a pri­meira fase de construção, 23 homens caíram para a morte. Finalmente, um dos engenhei­ros sugeriu que fosse colocada uma rede de proteção debaixo da ponte. Por apenas cem mil dólares a rede foi instalada.

Durante a segunda fase de construção, dez homens caíram. Todos foram salvos pela rede. Mas o que mais surpreendeu foi que a produ­ção aumentou em 25%. Por quê? Porque os tra­balhadores puderam trabalhar – e cair – sem temer a morte. Assim, trabalharam e produzi­ram mais. Fizeram um trabalho muito melhor.

 

II. ENSINANDO A HISTÓRIA

Uma Ponte Para a História

Utilize o seguinte pensamento para apli­car a história da ponte Golden Gate:

O Pai Celestial não deseja que você viva com medo de cair. Quer que você saiba que há uma rede de segurança em forma de cruz instalada embaixo de você, para garantir a sua salvação. Com essa certeza, ao ter isso em mente, você poderá fazer um trabalho bem melhor.

Aplicando a História (Para Professores)

Após ler com seus alunos a seção Estu­dando a História, use as perguntas a seguir, em suas próprias palavras, para discutir com eles.

• O que mais o impressionou, chocou e marcou após ler Mateus 27:31-53?

• Há algum detalhe apresentado nessa pas­sagem bíblica que você não tinha notado an­tes? Se sim, qual?

• Por qual crime Jesus foi crucificado?

• Em sua opinião, por que os acusadores de Cristo O insultaram da forma que fizeram?

• Se Jesus tivesse descido da cruz, você acha que as pessoas acreditariam nEle? Jus­tifique sua resposta.

• Se Jesus vivesse nos tempos atuais, quem O crucificaria? Quais seriam as acusações?

• Qual foi o significado das palavras pro­nunciadas por Jesus: “Meu Deus, Meu Deus, por que Me abandonaste?” (Mateus 27:46)?

• Qual a importância dos eventos sobrena­turais que ocorreram no momento da morte de Cristo? De acordo com a reação do oficial do exército romano e de seus soldados, qual foi a intensidade desses eventos?

• O que você acha que passou pela mente das mulheres junto à cruz?

• Em que os relatos bíblicos sobre a cruci­fixão de Cristo se diferem? Quais são os deta­lhes presentes em todos os Evangelhos?

• Explique o comentário feito por Ellen White a respeito dessa história:

“Ao irromper dos lábios de Cristo o gran­de brado: ‘Está consumado’ (João 19:30), oficiavam os sacerdotes no templo. Era a hora do sacrifício da tarde. O cordeiro, que representava Cristo, fora levado para ser morto. [...] Tudo é terror e confusão. O sacerdote está para matar a vítima; mas o cutelo cai-lhe da mão paralisada, e o cor­deiro escapa. O tipo encontrara o antítipo por ocasião da morte do Filho de Deus. Foi feito o grande sacrifício. Acha-se aberto o caminho para o santíssimo.” – O Desejado de Todas as Nações, pp. 756 e 757.

Apresentando o Contexto e o Cenário

Use as informações a seguir extraídas de http://en.wikipedia.org/wiki/Crucifixion e http://www.thenazareneway.com/details_history_of_crucifixion.htm para apresen­tar mais detalhes a respeito da crucifixão no mundo antigo. Explique em suas pró­prias palavras.

A crucifixão era um método antigo de execução em que o indivíduo condenado era amarrado ou pregado numa grande cruz de madeira (de vários formatos) e deixado ali até morrer. Esse método de execução era tipica­mente usado entre os persas, selêucidas, car­tagineses e romanos desde aproximadamente o século 6 a.C. até o século 4 d.C. No ano de 337, o imperador Constantino I aboliu esse método de execução no império romano em respeito a Jesus Cristo.

Detalhes da Crucifixão

A vítima geralmente era pendurada na cruz com o auxílio de cordas, pregos ou uma com­binação dos dois. De acordo com as descri­ções populares da crucifixão, possivelmente originadas da leitura literal da descrição apre­sentada no Evangelho de João, em que Jesus apresenta ferimentos na mãos, relata-se que a vítima era presa à cruz por pregos perfurantes nos pés e nas palmas das mãos. No entanto, a palma da mão não suporta o peso do corpo de uma pessoa, assim outros meios certamente eram utilizados, como, por exemplo, pregar os punhos ao madeiro.

Causa da Morte

A morte poderia ocorrer dentro de algumas horas ou dias, dependendo dos métodos utiliza­dos, da saúde da vítima e das condições ambien­tais. A teoria atribuída a Pierre Barbet diz que tipicamente a morte era causada por asfixia. Se­gundo ele, o peso do corpo suportado apenas pe­los braços estendidos fazia com que o indivíduo tivesse dificuldade para expirar devido à hiperex­pansão dos pulmões. Se não por asfixia, a morte poderia ocorrer por várias outras causas como choque físico, desidratação e exaustão.

 

III. ENCERRAMENTO

Atividade

Encerre com uma atividade. Explique em suas próprias palavras.

Lembre os alunos que, por causa do sa­crifício de Cristo, podemos ser perdoados e libertados de nossos pecados. Uma maneira de ilustrar isso é montar uma cruz na sala de aula. Coloque uma música que fale do sacri­fício de Cristo e peça que os alunos escrevam suas lutas e dificuldades num pedaço de pa­pel. Instrua-os a irem até a cruz e pregarem o papel na madeira. Algo poderoso ocorre ao ouvir o som do martelo pregando o pecado na cruz. Assegure que os papéis serão destruídos e ninguém os lerá. Se preferir, faça isso como parte da atividade. Enfatize mais uma vez que, por causa do sacrifício de Jesus na cruz, todos nós podemos ter a certeza da salvação.

Resumo

Leia o seguinte resumo e apelo de Max Lucado a respeito da importância da cruz na história:

“Ela descansa na linha do tempo da histó­ria como se fosse um atrativo diamante. Sua tragédia chama a atenção de todos os sofre­dores. Sua absurdidade atrai todos os cínicos. Sua esperança seduz todos os que procuram. A história idolatrou-a e ao mesmo tempo des­prezou-a, cobriu-a com ouro e queimou-a, usou-a e a jogou fora. A história fez de tudo, menos ignorá-la. Afinal, como poderia igno­rar um pedaço de madeira? Suspensa por uma viga foi usada para a maior reivindicação da história. Um carpinteiro crucificado que ale­gou ser Deus na Terra. Divino. Eterno. Ani­quilador da morte. Jamais um pedaço de ma­deira foi considerado tão sagrado. Não é de admirar que o apóstolo Paulo chamou o even­to da cruz de o cerne do evangelho. A verdade é a seguinte: Se esse relato é real, então é o ponto alto da história. Se não, a cruz não pas­sa de mais uma história da carochinha.

O que é a cruz para você, o ponto alto da história ou a história da carochinha? Ou nas palavras do próprio Jesus: ‘Quem você diz que Eu sou?’” – The Cross, p. 5.

Lembre os alunos so­bre o plano de leitura, em que eles estudarão, na sé­rie O Grande Conflito, o comentário inspirado da Bíblia. A leitura correspondente a esta lição é O Desejado de Todas as Nações, capítulos 78 e 79.

Dicas Para um Ensino de Primeira Linha

O Aspecto Físico e a Aprendizagem

Estudos revelam que o aspecto físico do lugar influencia o aprendizado. Devido à pro­funda seriedade do assunto tratado na lição desta semana, seria apropriado dar maior ênfa­se ao aspecto físico a ser utilizado ao abordar a história do Calvário. Se puder, monte uma mesa no formato de cruz e acenda algumas velas. Ou, quem sabe, realize a Escola Sabatina na capela de um hospital. Ao mudar o aspecto físico da sala de aula ou mudar de ambiente, os alunos imediatamente perceberão que a lição será diferente.

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